Volta e meia estamos usando o recurso GPS disponível em nossos “celulares inteligentes”, seja para encontrar a rota para um lugar desconhecido ou simplesmente para encontrar o restaurante mais próximo e bem conceituado através de redes sociais. Mas você já parou para pensar como os eletrônicos conseguem nos encontrar?
Tudo começa a quase 20 mil quilômetros acima das nossas cabeças, em satélites que permanecem em órbita e emitem ondas de rádios constantes que viajam do espaço até o seu celular na velocidade da luz. Assim, os gadgets precisam “apenas” determinar o quão distante estão de um satélite. Para isso, eles registram o momento de chegada do sinal e usam uma fórmula que multiplica a velocidade da luz pelo tempo que o sinal levou viajando.
Obviamente, esse processo não é tão simples assim. Um dos problemas envolvidos é o fato de a luz ser extremamente veloz, chegando a percorrer 299.792.458 m/s. Dessa forma, as ondas emitidas pelos satélites podem percorrer vários quilômetros em um milésimo de segundo, ou seja, sua distância poderia ser interpretada como a mesma de pontos distintos da Terra.
É aí que entram os relógios atômicos. Esses dispositivos usam as vibrações de átomos, as quais chegam a bilhões de movimentos por segundo e jamais sofrem alterações, para se atualizarem constantemente. O átomo mais usado para isso é o Césio 133, que oscila em uma frequência de 9.192.631.770 Hz. Devida a tamanha precisão, um relógio atômico levaria muito tempo para ganhar ou atrasar um segundo. Muito tempo mesmo: cerca de 300 milhões de anos.
Com a variável do tempo “controlada”, as coisas ficam mais fáceis. O smartphone então cruza o resultado de cálculos feitos a partir dos sinais de diferentes satélites para triangular o ponto exato da sua localização, em teoria, em qualquer ponto da superfície terrestre.
É isso ai.
http://www.tecmundo.com.br/gps/73408-voce-sabe-smartphone-descobre-localizacao-video.htm
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